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História
O Rafeiro do Alentejo (Mastim do Alentejo), como o próprio nome sugere, vem da região portuguesa de Alentejo, que se estende ao sul do rio Tejo até ao Algarve. O cão de raça, que dentro do FCI pertence ao grupo 2 (Molossóides), Subseção Mountain Dogs, tem uma longa história como cão pastor. Embora pouco se saiba sobre a origem exata dessa raça rara, seus pais devem ser encontrados nos cães molossianos do Oriente Médio. O Cão da Serra da Estrela (Star Mountain Dog), também de portugal, provavelmente também estava envolvido em sua origem.
Nas planícies alentejanas, os pastores usavam Rafeiro do Alentejo pastorear e conduzir gado. Além disso, o intrépido amigo de quatro patas protegeu o rebanho que lhe foi confiado, evitando confiantemente ataques de animais selvagens ou ladrões. Especialmente à noite, o Rafeiro do Alentejo defendeu seu rebanho no sangue. Os grandes proprietários ricos apreciaram o cão imponente não apenas como um protetor vigilante, mas também como um símbolo de status de força e poder.
À medida que a industrialização progredia e grandes propriedades declinavam, o rafeiro ficou mais estranho. No início do século XX, cães deste tipo estavam quase extintos. No entanto, um pequeno círculo de entusiastas garantiu que a raça fosse preservada. Em 1940 um primeiro padrão de raça foi estabelecido. 14 anos mais tarde, Fédération Cynologique Internationale (FCI) finalmente reconheceu a raça.
Características físicas
Quando o Rafeiro do Alentejo, ladrões de gado e animais selvagens fogem rapidamente: Quem iria querer mexer com um cachorro tão grande e poderoso?
Com uma altura na cernelha de até 76 cm e um peso de aproximadamente 50 kg, o cão de raça portuguesa tem uma aparência muito marcante. Sua cabeça maciça e seu corpo forte e musculoso dão uma impressão defensiva.. Olhe com calma para o seu oponente com pequenos olhos castanhos, entre os quais há um ligeiro sulco, mas nada escapa do seu olhar atento.
Apesar de sua forma volumosa e marcha um tanto pesada e lenta, o corpo do Rafeiro do Alentejo parece ser bastante longo do que largo. O pescoço oferece uma boa transição para o ombro, as costas são retas. A cauda é bem mobiliada e espessa na base, bastante baixo e forma uma ligeira curva ascendente quando excitado. Em posição de repouso, chega ao jarrete. Orelhas do Rafeiro eles são de tamanho médio e caem para um lado quando dobrados.
A pelagem densa e suave do cão pastor português é de comprimento curto a médio e possui subpêlo abundante, oferecendo proteção confiável em todas as condições climáticas. O Rafeiro do Alentejo está disponível em preto, Lobo cinzento, leonado ou amarelo com ou sem manchas brancas. Também é permitida uma cor de base branca com manchas amarelas., bem como as amostras tigradas de acordo com o padrão da raça.
Caráter e habilidades
À noite, o Rafeiro do Alentejo ele está no seu melhor momento: nada escapa do seu olhar atento, seu nariz bom e suas excelentes orelhas. Quem ousar entrar em seu território é capturado sem aviso prévio e, Sim é necessário, atacado. Pastores que têm um Rafeiro eles não precisam mais temer ladrões ou caçadores.
Como um cachorro de raça pura, cuja única tarefa é acompanhar e proteger sua família, o cão de raça portuguesa é completamente inadequado. Embora ele seja fiel e leal à sua família, sua nitidez inata é difícil de controlar, mesmo com uma educação consistente. Depois de tudo, o inteligente e autoconfiante Rafeiro do Alentejo sempre foi usado para trabalhar e agir de forma independente. No entanto, a vontade de subordinar e obedecer não está entre seus pontos fortes.
Quem quer manter um Rafeiro do Alentejo deve ser capaz de oferecer um amplo território no qual você possa viver seus instintos vigilantes e protetores de acordo com seu humor. Isso não significa, É claro, que alguém deveria deixar esse cachorro ir. Um proprietário responsável socializa e educa seu cão desde o início. Mostra claramente quem está segurando as rédeas na mão e onde estão seus limites. Ao mesmo tempo, ele também aceita que seu amigo de quatro patas precise de sua liberdade. O Rafeiro nunca se tornará um “bom cão de colo”.
Compre um “Rafeiro do Alentejo”
Os interessados em um Rafeiro do Alentejo Às vezes, os puros-sangues precisam percorrer um longo caminho para encontrar um criador adequado. No entanto, pessoas que querem comprar esse cachorro por capricho, deve abster-se de comprá-lo. O Rafeiro é e continua sendo um excelente cão pastor e deve ser mantido nesse contexto. Quem quer transformá-lo em um cão de companhia familiar, ele faz a si mesmo e o cachorro não favorece.
Saúde e expectativa de vida de “Rafeiro do Alentejo”
As doenças típicas da raça são pouco conhecidas devido à baixa propagação da raça. O Rafeiro é um cão muito robusto cuja expectativa de vida é comparativamente alta, de 12 - 14 anos. No entanto, como todos os cães de tamanho e formato, Você também pode ter problemas nas articulações, como displasia da articulação do quadril ou displasia do cotovelo.
A dieta do “Rafeiro do Alentejo”
Em princípio, esta raça não tem necessidades alimentares específicas. No entanto, uma dieta equilibrada e saudável é, É claro, também importante para este cachorro – também ou especialmente em relação a possíveis problemas articulares. Por conseguinte, seguindo a dieta de cachorros de alta energia, um alimento com poucas proteínas deve ser administrado primeiro para evitar que o cão jovem cresça rápido demais. No cão adulto, o valor energético dos alimentos pode aumentar novamente. Agora, carne fresca, através do qual a quantidade necessária de proteína animal é absorvida, deve principalmente encher a tigela de alimentação. Legumes frescos e arroz são adequados para um enfeite saudável. O peixe pode ser dado como uma alternativa à carne.
Tipo e reconhecimentos:
- CLASSIFICAÇÃO FCI: 96
- Grupo 2: – Cães de tipo Pinscher e Schnauzer, Molossóides e Cães de Montanha, e Boieiros Suiços.
- Seção 2.2: – Molossóides, Tipo de montanha.
- – FCI – Cães do tipo Pinscher e Schnauzer-Molossoide – Cães de Montanha e Boieiros Suiços. Seção 2.2 Molossóides, tipo de montanha. ⓘ
- – AKC – FSS ⓘ
- – UKC – Cão de guarda ⓘ
Padrão FCI da raça Rafeiro do Alentejo
RAFEIRO DO ALENTEJO
ORIGEM
Portugal.
DATA DE PUBLICAÇÃO
DO ESTALÃO DE ORIGEM EM VIGOR
04-11-2008.
UTILIZAÇÃO
Guarda de propriedades e rebanhos.
CLASSIFICAÇÃO F.C.I.
Grupo 2 – Cães de tipo Pinscher e Schnauzer, Molossóides, Cães de Montanha e Boieiros Suíços.
Secção 2.2 - Molossoides, tipo Montanha.
Sem prova de trabalho.
BREVE RESUMO HISTÓRICO
Julga-se que este cão descende dos molossos do Médio-Oriente. De acordo com o seu tamanho e coragem foi utilizado pelas tribos cuja sobrevivência dependia da criação de rebanhos; tinha assim um papel primordial nessas comunidades.
No início da transumância, o que implicava a deslocação temporária de grandes rebanhos, constatou-se que o gado estava exposto a numerosos perigos no decurso desses longos trajectos.
Nas estradas em direcção às montanhas no Verão e aquando do regresso às planícies no Inverno, os rebanhos foram sempre acompanhados por grandes cães; daí resultou que a raça se expandisse de uma região para a outra ao longo destes percursos.
Tal facto explica a chegada deste cão possante, denominado Rafeiro do Alentejo desde o final do século XIX, às planícies alentejanas.
ASPECTO GERAL
Cão de grande tamanho, possante, rústico, sóbrio e tranquilo. Perfil, a cabeça é ligeiramente convexa; o conjunto da estrutura é mais comprido do que alto (sub-longilíneo).
PROPORÇÕES IMPORTANTES
Retangular (sub-longilíneo); sendo a altura ao garrote ligeiramente inferior ao comprimento do corpo.
A relação largura/comprimento do crânio deve ser 1/2.
A relação comprimento do chanfro/comprimento do crânio deve ser 2/3.
A altura do peito deve ser ligeiramente menor do que metade da altura ao garrote.
Excelente guarda das herdades e quintas. É igualmente útil para a protecção de rebanhos, sobretudo durante a noite, sendo pouco tolerante na defesa do território ou das propriedades que lhe são confiadas. A expressão é calma e confiante, nem agressivo, não timido.
CABEÇA
Volumosa, quase maciça, proporcionada ao seu tamanho; larga na parte posterior do crânio, mais estreita e menos convexa na fronte. Os eixos superiores crânio faciais moderadamente divergentes.
REGIÃO CRANIANA
Crânio: Longo; abaulado nos dois eixos; arcadas supraciliares não salientes; sulco frontal pouco pronunciado entre e acima dos olhos; protuberância occipital pouco marcada; as faces laterais são bem musculadas.
Stop: Pouco pronunciado.
REGIÃO FACIAL
Trufa: oval, com a extremidade ligeiramente truncada de cima para baixo e de diante para trás; narinas bem abertas de cor preta.
Chanfro: Direito, com corte transversal abaulado. A base é larga e alta, estreitando moderadamente até à extremidade; o chanfro é mais curto que o crânio.
Lábios: Pretos, ligeiramente arredondados à frente, sobrepostos, bem rasgados; espessura média; de perfil inferior ligeiramente curvo.
Maxilas/dentes: Fortes e bem desenvolvidos; articulação em tesoura, sendo tolerada a articulação em pinça.
Rostos: Ligeiramente marcadas com região masseteriana saliente.
Olhos: Pequenos; elíptico, à flor da pele, castanhos (de preferência escuros). Pálpebras de pigmentação escura, firmes e acompanhando a forma do globo ocular. Expressão calma.
Orelhas: Colocadas a média altura, pouco móveis, pequenas, dobradas e pendentes. A base é estreita; o comprimento é igual ou ligeiramente superior à largura. Triangulares e arredondadas na extremidade. Quando o cão está atento, as orelhas ficam dobradas, mantêm-se direitas na base e as dobras tornam-se mais marcadas no sentido longitudinal.
PESCOÇO
Boa saída de pescoço; direito; curto; Forte; com uma só barbela (simples) de espessura regular e em proporção com o tamanho do cão.
TRONCO
Possante; bem musculado, o comprimento é ligeiramente superior à altura ao garrote, volumoso.
Linha Superior: Direita, quase horizontal, tolerando-se uma ligeira inclinação da frente para trás.
Garrote: Pouco saliente, bem ligado ao pescoço.
Voltar: Ligeiramente mergulhante, quase horizontal.
Lombo / Rim: De comprimento médio; direito e largo; bem musculado.
Garupa: Ligeiramente descida; de comprimento médio; larga e musculada, em proporção à corpulência.
Peito: Longo; bem descido, à altura do cotovelo ou ligeiramente abaixo.
Peitoral: Longo, muito pouco marcado.
Costelas: Bem arqueadas; ligeiramente inclinadas para trás.
Linha Inferior e ventre: O esterno é quase horizontal; o ventre não é arregaçado, e prolonga a linha do esterno.
CAUDA
De inserção média no prolongamento da garupa; espessa na base, pode ser ligeiramente encurvada ou voltada na extremidade, mas não quebrada; comprida. Em repouso, cai pelo menos até ao jarrete, de preferência um pouco abaixo; quando em acção pode levantar e enrolar sem se apoiar na linha superior.
MEMBROS
MEMBROS ANTERIORES: Fortes, afastados, bem aprumados de frente e de lado.
Ombros: Fortes; de comprimento médio; bem desenvolvidos e musculados; angulação escapulo-umeral próxima dos 105º.
Braços: Fortes; de comprimento médio; inclinados e musculados.
Cotovelos: Encostados ao tórax, nem virados para dentro nem para fora; angulação úmero-radial entre 130º e 135º.
Antebraços: Verticais; compridos; fortes; bem musculados.
Carpi: Espessos; com boa articulação.
Metacarpo: De comprimento médio; espessos; ligeiramente inclinados.
Mãos: Os dedos são grossos, fechados (não afastados) e ligeiramente encurvados (arredondados); unhas fortes, variando de cor conforme a pelagem; as almofadas são espessas e resistentes.
MEMBROS POSTERIORES: Fortes; afastados; bem aprumados vistos de trás e de lado.
Coxas: Compridas; longo; musculadas mas sem exagero; angulação coxo-femural cerca de 105º.
Joelhos: Articulações fortes; na linha do corpo sem desvios para fora; angulação femuro-tibial entre 125º e 130º.
Pernas: Fortes; moderadamente inclinado; de comprimento médio; bem musculadas.
Tarso: Fortes; seca, de altura média; com angulações tíbio-társicas cerca de 140º.
Metatarsos: Grossos, de comprimento e altura médios; muito ligeiramente inclinados; podem apresentar presunhos simples ou duplos.
Pés: Idênticos às mãos.
ANDAMENTOS
Pesado, devagar, bamboleantes sem exagero.
PELE
Espessa, quase tensa; mucosas internas parcial ou totalmente pigmentadas de preto, sendo as externas totalmente pigmentadas.
PELAGEM
PÊLO: Pêlo curto ou preferencialmente de meio comprimento; espesso, liso e denso, regularmente distribuído até aos espaços inter-digitais.
COR: De cor preta, lobeira, fulva ou amarela, tigradas ou não, sempre com marcas brancas; branca com marcas das cores precedentes.
ALTURA E PESO
Altura ao Garrote:
Machos de 66-74 cm.
Fêmeas de 64-70 cm.
Peso:
Machos de 45-60 kg.
Fêmeas de 35-50 kg.
DEFEITOS
Qualquer desvio em relação ao estalão deve ser considerado como defeito e penalizado de acordo com a sua gravidade e das suas consequências na saúde e bem-estar do cão.
Comportamento: Timidez.
Aspecto geral: Má condição, magreza ou obesidade.
Chanfro: Comprido, estreito, de perfil ligeiramente curvo ou truncado verticalmente.
Linha dorsal: Encarpada ou enselada.
Garupa: Comprida, muito descaída, estreita.
Cauda: Inserção muito alta ou muito baixa.
Membros: Jarretes fechados; muito aberto de frente; angulação incorrecta e falta de verticalidade dos tarsos.
Pés: Não proporcionados ao tamanho, planos ou pés de lebre.
Pelagem: Em más condições; pêlo comprido, porquinho ou ondulado.
DEFEITOS GRAVES
Aspecto Geral: Construção ligeira ou linfática.
Cabeça: Não proporcionada ao tamanho, falta de volume, pare pronunciado, crânio plano e estreito, eixos crânio-faciais paralelos.
Olhos: Clara, não elípticos, inclinado; os bordos das pálpebras não acompanhando o globo ocular.
Orelhas: Grande, arredondadas, não dobradas, não caídas, parcialmente cortado.
Pescoço: Ausência de barbela, barbela demasiado pregueada ou dupla.
Peito: Estreito e costelas planas.
Cauda: Enrolada em repouso, gancho na extremidade, curta, cortar.
Mucoso: Despigmentação parcial da parte externa da boca, das pálpebras, dos lábios e do nariz.
Tamanho: Machos – menos de 66 cm ou mas de 75 cm. Fêmeas – menos de 64 cm ou mas de 71 cm.
DEFEITOS ELIMINATÓRIOS (DESQUALIFICAÇÕES)
Comportamento: Agressivo ou medroso.
Tipo: Atípica.
Aspecto Geral: Construção muito ligeira ou muito linfática.
Cabeça: Muito estreita e comprida.
Chanfro: Muito comprido; perfil convexo.
Maxilas: Prognatismo superior ou inferior.
Crânio: Muito estreito.
Olhos: Claro demais, de tamanho e cor diferentes.
Orelhas: Muito mal implantadas, excessivamente grandes e redondas.
Cauda: Anuros.
Mucoso: Despigmentação total (albinismo), da boca, dos lábios e do nariz.
Pêlo: Muito curto.
Todo o cão que apresentar, obviamente, anomalias de ordem física ou comportamental deve ser desqualificado.
Nota: Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos no escroto.
Nomes alternativos:
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1. Rafeiro do Alentejo, Alentejo-Mastiff, alentejo mastiff (Inglês).
2. mâtin de l’Alentejo, mastiff de l’Alentejo (Francês).
3. Rafeiro do Alentejo, Rafeiro, Alentejo-Mastiff (Alemão).
4. Mastim Português, Mastim do Alentejo (Português).
5. Mastín del Alentejo (español).
Fotos:
1 – Rafeiro do Alentejo por https://brit-petfood.com/hr/node/8006